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“AVALIAÇAO DA PERDA DE MASSA FRESCA E RESPIRAÇAO EM ABACATES ‘HASS’ TRATADOS POR RADIAÇAO”

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O abacate Persea americana Mill., fruto climatérico, amadurece poucos dias após colheita, apresenta alta taxa respiratória com produção elevada de etileno, o que torna importante controlar o amadurecimento dessa fruta na tentativa de aumentar a vida útil pós colheita. Para tanto, além da refrigeração, técnicas como radiação vem sendo empregadas na conservação do abacate. Sendo assim, objetivou valiar a conservação de abacate ‘Hass’ tratados com radiação gama (doses: 0,2; 0,4; 0,6 e 1,0 kGy) e radiação por acelerador de elétrons (doses: 0,48; 0,8; 1,12 e 1,45), mantidos sob temperatura ambiente (21±1˚C e 70±5%UR). Foram realizadas análises de perda de massa fresca e respiração aos três, seis, nove e 12 dias, tempo este que os frutos entraram em senscencia. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado, com três repetições por tratamento, utilizando o Teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para frutos tratados por radiação gama, maior perda de massa foi observada no 12˚ dia de armazenamento para a dose 1,0 kGy. Já para respiração, maior pico foi observado após seis dias de armazenamento e também foi apresentado pela dose 1,0 kGy. Para os frutos tratados por acelerador de elétrons a maior perda de massa fresca foi apresentada pela testemunha (frutos sem tratamento) durante todo armazenamento até o 12˚ dia. Para respiração, também foi observado o maior pico após seis dias de armazenamento para os frutos sem tratamento. Desta maneira pode se concluir que tanto a radiação gama quanto a por acelerado de elétrons foram efetivas na manutenção pós colheita dos abacates.