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EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CAMPO: A TRAJETÓRIA ESCOLAR DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

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A região amazônica tem sido objeto de estudo de diversas áreas do conhecimento. Todavia, se analisada a partir de suas especificidades, considerando o modo de vida das populações que acessam e usam os recursos naturais, resultados bastante controversos emergem. O objetivo deste trabalho é fomentar dados que possam corroborar com a educação especial na perspectiva da Educação Inclusiva no campo.
Propondo responder: como tem sido a trajetória escolar dos alunos com deficiência em escolas do campo em tempos de educação inclusiva? A metodologia utilizada é qualitativa com elementos etnográficos. O locus são escolas do campo dos municípios de São Miguel do Guamá e Vigia, no Pará.
Sobre os resultados preliminares, os dados revelam que: há um contingente elevado de alunos que moram no campo e se deslocam para estudar na cidade, dentre estes os alunos com Deficiência Física (DF) que necessitam de condições acessíveis no transporte para o deslocamento; ao visualizar os dados dos que moram e estudam no campo é possível destacar que o maior quantitativo de matrículas em Vigia é de alunos com Deficiência Mental/Intelectual (DM/DI), Deficiência Física (DF) e Deficiência Auditiva (DA). Enquanto que em São Miguel, a concentração de matrículas está em Deficiência Mental/Intelectual(DM/DI), Deficiência Visual (DV) e Deficiência Auditiva (DA).