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A ACESSIBILIDADE NOS TRANSPORTES: A REALIDADE DAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS DA AMAZÔNIA PARAENSE

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O artigo objetiva analisar as condições de acessibilidade dos alunos com deficiência nos transportes fluviais e terrestres do Pará. Esta pesquisa restringese à área rural/campo, à área relativa às ilhas e aos moradores das comunidades ribeirinhas e ao direito que as pessoas com deficiência têm ao transporte.
Perguntamos: quais as condições do transporte fluvial e terrestre ofertadas às pessoas com deficiência que vivem na comunidade ribeirinha de Belém-Pará? No Brasil encontramos situações bem particulares de acesso e mobilidade como as encontradas na região norte do país, em que comunidades dependem das águas, e usufruem dos rios como via principal. Este artigo apresenta a pesquisa realizada na ilha de Caratateua. Sobre a metodologia, se configura numa pesquisa qualitativa. Fotografia, documentos e pesquisa bibliográfica, compõem a base metodológica deste trabalho.
Quanto aos resultados destacamos que há quantitativo de alunos que moravam no campo e estudavam na cidade que para seu deslocamento utilizavam as rabetas (pequenas embarcações feitas de tronco de árvores, que são polidas e trabalhadas para transporte familiar à qual se utiliza motor), ou outras pequenas embarcações; não há condição ideal nos trapiches para a população com deficiência; as embarcações não são acessíveis, nem tampouco seguras às pessoas com deficiência, dentre outros.